Nota de pesar: Mestra Bernadete Pacífico
“na África, cada ancião que morre é uma biblioteca que se queima”, disse uma vez o intelectual malinês Amadou Hampâté Bâ.
O Conselho Regional de Museologia – 1ª Região (COREM 1R) e o Conselho Federal de Museologia (COFEM) lamentam e repudiam veementemente o assassinato brutal de Maria Bernadete Pacífico, uma mulher negra de trajetória singular: Ialorixá, Sambadeira e líder do Quilombo Pitanga dos Palmares na Bahia, defensora dos Direitos Humanos e ativa na luta contra a intolerância religiosa. Era coordenadora da Articulação Nacional de Quilombos (CONAQ).
Sua partida prematura é uma perda irreparável não apenas para a cultura, mas sobretudo, para o movimento de defesa dos direitos humanos e culturais em nosso país.
Externamos aos familiares e amigos, nossos mais profundos sentimentos.
Que se faça justiça!
Seu legado não será esquecido.